
Sentado no chão frio do banheiro, pensava no brilho da faca que segurava na mão esquerda, sentia tão pesada na mão de uma forma que fazia tremer seu braço inteiro. A vontade de chorar não entendia como medo ou confusão e sim como descoberta de algo que não tinha acesso freqüentemente, que afinal, não tinha medo por ser desconhecido, mas por ter certeza que lhe causaria o choro que estava quase presente, dado a ele por ele... talvez um presente.
O lápis silencioso, pousado sobre o papel, colocado no chão, que observava com dó o imenso espaço vazio que estava contido em seu improvável amigo branco, agora seus pensamentos estavam ocupados em criar textos, para deixar ao mundo uma sucinta lembrança de quem era ou poderia ser... num impasse de se resolver como começar, tentou iniciar de forma que lhe gerasse tranqüilidade, ainda tinha medo do que poderia acontecer.
Tudo ficou calmo, calma
O silêncio machuca a alma
A dor acaba ao tato de um lápis no papel
Agora o nada já esta sendo preenchido.
Se o tempo devora com calma
Decido inquieto, permanecer fraco à paciência
E a dor volta, jurando eterna fidelidade
Agora as formas a minha volta, ...ameaçam, me odeiam!
O mundo dita seus mundos, suas buscas
Você, eu e todos procuramos nos deixar
Para sermos oferecidos no jantar
O lápis silencioso, pousado sobre o papel, colocado no chão, que observava com dó o imenso espaço vazio que estava contido em seu improvável amigo branco, agora seus pensamentos estavam ocupados em criar textos, para deixar ao mundo uma sucinta lembrança de quem era ou poderia ser... num impasse de se resolver como começar, tentou iniciar de forma que lhe gerasse tranqüilidade, ainda tinha medo do que poderia acontecer.
Tudo ficou calmo, calma
O silêncio machuca a alma
A dor acaba ao tato de um lápis no papel
Agora o nada já esta sendo preenchido.
Se o tempo devora com calma
Decido inquieto, permanecer fraco à paciência
E a dor volta, jurando eterna fidelidade
Agora as formas a minha volta, ...ameaçam, me odeiam!
O mundo dita seus mundos, suas buscas
Você, eu e todos procuramos nos deixar
Para sermos oferecidos no jantar
Degustem a grande obra, salada do mundo, um delicioso fruto do sistema.
Perdemos o real contato com a natureza
Perdemos o principal saber...nos perdemos
Criamos rotinas, objetivas ou não, podres e pobres
Tornamos ignorantes às nossas virtudes, instintos
E procuramos algo sem saber onde está, o que é, para que serve
Principalmente por que desejamos..., aliás, onde estamos ?
Satisfeito por pelo menos ter tentado justificar o que não dá, ficou admirando o que havia acabado de escrever, ficou feliz por segundos, parece que enfim fez algo de bom, mas de qualquer forma isso não o tornava melhor do que é...
Retornando ao principio de seus objetivos, começou a avaliar sua coragem com seu instinto de sobrevivência, notou que ou era fraco demais por desistir de viver ou era corajoso demais por ter coragem de terminar uma vida. A dúvida lhe parecia engraçada e ao mesmo tempo cruel, e mesmo assim não lhe faria diferença no ato
Decididamente a faca inicia o trajeto ao interior de seu corpo e não de sua alma que ainda era serena e plena, fazendo sua alma cantar uma melodia melancólica de padecimento, seus pensamentos viajam sem direção para todos ângulos possíveis e seus textos agora se tornam tão verdadeiros como as mentiras que ele nunca quis ter acreditado.
Perdemos o real contato com a natureza
Perdemos o principal saber...nos perdemos
Criamos rotinas, objetivas ou não, podres e pobres
Tornamos ignorantes às nossas virtudes, instintos
E procuramos algo sem saber onde está, o que é, para que serve
Principalmente por que desejamos..., aliás, onde estamos ?
Satisfeito por pelo menos ter tentado justificar o que não dá, ficou admirando o que havia acabado de escrever, ficou feliz por segundos, parece que enfim fez algo de bom, mas de qualquer forma isso não o tornava melhor do que é...
Retornando ao principio de seus objetivos, começou a avaliar sua coragem com seu instinto de sobrevivência, notou que ou era fraco demais por desistir de viver ou era corajoso demais por ter coragem de terminar uma vida. A dúvida lhe parecia engraçada e ao mesmo tempo cruel, e mesmo assim não lhe faria diferença no ato
Decididamente a faca inicia o trajeto ao interior de seu corpo e não de sua alma que ainda era serena e plena, fazendo sua alma cantar uma melodia melancólica de padecimento, seus pensamentos viajam sem direção para todos ângulos possíveis e seus textos agora se tornam tão verdadeiros como as mentiras que ele nunca quis ter acreditado.
Um comentário:
e assim eu me defronto novamente com os dizeres de um próprio texto, "nada melhor que a morte, para crer que estamos vivos"
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