
;ç~´
...
pequeno e suave, Lago azul.
o vento devagar passa alisando
o que delicado é natural e
vai um barquinho de papel.
desconhecido e sem dono, Lago azul.
envolto o pouco verde só para
salientar a sua calma cor e
vai um barquinho de papel.
atmosfera tranquila e muda, Lago azul.
recebe a esperança e admiração
de quem tem medo de mergulhar e
vai um barquinho de papel.
do silêncio e do permanecer, Lago azul.
o que é, um dia tem que não ser
assim é a moderação das conquistas e
afunda um barquinho de papel.
..
ç~´=**/
2 comentários:
Simples e doce... como os dias deviam ser (ou como são os bons momentos que nos permitimos apreciar!). Lembra-me Alberto Caeiro, o poeta dos campos, da percepção sublime e ligeira daquilo que é, daquilo que há, daquilo que está... Da realidade pura e bruta, da sensibilidade mais profunda e perspicaz...
Nada de ouro, nada de prata... Só o peso do chumbo, só a beleza crua, só o que se vê...
Adorei!
um dia descobriremos que estamos flutuando, porque é simples o ato, e neste dia cairemos, porque é normal e rotineiro,e talvez neste dia aprendamos a voar ... na mesma sensação com que se brinca ao montar um barquinho de papel ...
Postar um comentário